O nosso dia a dia está marcado por elementos bíblicos como a oração, a meditação e a leitura da Bíblia. Mas o que pouca gente sabe, é que em hábitos e até mesmo em alimentos, podemos estar vivenciando algo relacionado com as Escrituras Sagradas. Este artigo visa mostrar o quanto em nossas casas usamos muitos elementos descritos na Bíblia, a começar por perfumes e temperos que tornam nossos pratos mais saborosos.
A Bíblia menciona vários temperos ao longo de suas passagens, muitas vezes como referências culturais e simbólicas. Aqui está uma lista de alguns temperos e essências mencionados na Bíblia, juntamente com algumas informações contextuais:
- Incenso: Usado em cerimônias religiosas e oferendas.
- Mirra: Um perfume e um ingrediente em óleos de unção.
- Canela: Mencionada em contextos de perfumes e fragrâncias.
- Estoraque: Possivelmente usado como perfume ou incenso.
- Azeite: Usado na culinária e também como óleo de unção.
- Cominho: Citado em relação à agricultura e culinária.
- Coentro: Mencionado como uma especiaria.
- Hissopo: Usado em rituais de purificação e cerimônias religiosas.
- Alho: Referenciado em contextos de nostalgia em relação ao Egito.
- Sal: Associado à preservação e alianças.
- Manjericão: Não mencionado explicitamente na Bíblia, mas algumas traduções interpretam uma passagem em Êxodo 30:34 como “manjericão”.
- Açafrão: Não mencionado explicitamente, mas referências possíveis a ele como “cheiro de açafrão” podem ser encontradas em Cântico dos Cânticos 4:14.
Vale ressaltar que a Bíblia não fornece uma lista completa de todos os temperos existentes na época. Os temperos mencionados muitas vezes eram significativos por seus usos rituais, medicinais ou culturais na sociedade da época. Além disso, a tradução e interpretação das passagens podem variar entre diferentes versões da Bíblia.
As referências bíblicas específicas para cada tempero podem ser encontradas em vários livros, como Êxodo, Levítico, Números, Cântico dos Cânticos, Provérbios e outros. É sempre uma boa prática consultar várias traduções e fontes para obter uma compreensão completa das referências culturais e históricas presentes na Bíblia.
Incenso
O incenso é uma substância aromática que, quando queimada, libera fragrâncias agradáveis e fumaça perfumada. Na Bíblia, o incenso desempenha um papel importante em rituais religiosos e cerimônias, muitas vezes simbolizando a adoração, a comunicação com Deus e a pureza. Aqui estão algumas referências importantes ao incenso na Bíblia:
- Êxodo 30:34-38: Deus instrui Moisés a fazer um incenso sagrado, composto de várias especiarias, incluindo estoraque, ônix, gálbano e incenso puro. Este incenso deveria ser usado no Tabernáculo como parte das ofertas e cultos.
- Levítico 16:12-13: Durante o Dia da Expiação, o Sumo Sacerdote deveria queimar incenso no Lugar Santíssimo do Tabernáculo, para que a nuvem de incenso cobrisse o Propiciatório, simbolizando a purificação e o perdão dos pecados do povo.
- Levítico 24:7: O incenso era parte dos pães da proposição no Tabernáculo, que eram colocados em uma mesa sagrada diante do Senhor.
- Números 16:35: Após a revolta de Corá e seus seguidores contra a liderança de Moisés, Deus fez com que um fogo saísse do altar e consumisse os rebeldes, incluindo o incenso que eles haviam trazido.
- Salmos 141:2: O salmista expressa o desejo de que suas orações sejam como incenso diante de Deus, com o levantar de suas mãos como uma oferta noturna.
- Cântico dos Cânticos 3:6: O incenso é mencionado como um dos elementos do cortejo do rei Salomão.
- Mateus 2:11: Os magos trouxeram presentes a Jesus, incluindo incenso, simbolizando Sua divindade.
- Apocalipse 5:8: No cenário celestial, incensários são mencionados como parte das orações dos santos diante de Deus.
Essas referências mostram como o incenso era utilizado para simbolizar a adoração, a comunicação com o divino e a purificação. Era uma parte essencial dos rituais religiosos na cultura hebraica da época, e suas conotações espirituais continuam a ser reconhecidas em várias tradições religiosas até hoje.
Mirra
A mirra é uma resina aromática que é extraída de árvores do gênero Commiphora. Ela possui um aroma característico e foi usada ao longo da história em perfumes, medicamentos e rituais religiosos. Na Bíblia, a mirra também é mencionada em várias passagens, geralmente associada a significados simbólicos e culturais. Aqui estão algumas das principais referências à mirra na Bíblia:
- Gênesis 37:25: A mirra é mencionada quando os irmãos de José vendem-no como escravo aos comerciantes ismaelitas. A mirra faz parte dos produtos transportados pelos ismaelitas.
- Êxodo 30:23: A mirra é um dos ingredientes do óleo da unção sagrada usado no Tabernáculo e nos utensílios religiosos. Esse óleo era usado para ungir sacerdotes e objetos sagrados, simbolizando consagração e santificação.
- Salmos 45:8: A mirra é mencionada neste salmo, que celebra um casamento real. A frase “cheiram a mirra, aloés e cássia” pode ser interpretada como referência ao aroma agradável da noiva e do noivo.
- Cântico dos Cânticos 3:6: No contexto de uma procissão nupcial no Cântico dos Cânticos, a mirra é mencionada como uma das especiarias presentes.
- Mateus 2:11: A mirra é um dos presentes trazidos pelos magos ao menino Jesus. Esse presente simboliza a divindade e a realeza de Jesus, além de ser um reconhecimento de sua importância espiritual.
- Marcos 15:23: Durante a crucificação de Jesus, é mencionado que lhe ofereceram vinho misturado com mirra, possivelmente como um analgésico para aliviar a dor.
- João 19:39-40: Após a crucificação de Jesus, José de Arimateia e Nicodemos prepararam o corpo de Jesus para o sepultamento com uma mistura de mirra e aloés.
- Apocalipse 18:13: A mirra é listada como parte dos produtos de luxo encontrados na Babilônia, referindo-se a uma cidade ou sistema corrupto e idolátrico.
Essas referências mostram que a mirra tinha significados variados na cultura bíblica, desde seu uso em rituais religiosos até sua associação com a realeza e a importância espiritual. Sua presença na Bíblia contribui para uma compreensão mais profunda das tradições e crenças da época.
Canela
A canela é uma especiaria obtida da casca interna de algumas árvores do gênero Cinnamomum. Ela é conhecida por seu aroma e sabor distintos e tem sido valorizada ao longo da história por suas propriedades aromáticas e medicinais. Na Bíblia, a canela é mencionada em algumas passagens, embora em menor frequência em comparação com outros temperos. Aqui estão algumas das principais referências à canela na Bíblia:
- Êxodo 30:23: A canela é mencionada como um dos ingredientes do óleo de unção sagrada, que era usado para ungir sacerdotes e objetos sagrados no Tabernáculo.
- Provérbios 7:17: A canela é mencionada em um contexto poético, onde a sabedoria e a compreensão são personificadas como uma mulher que perfuma sua cama com mirra, aloés e canela.
- Cântico dos Cânticos 4:14: A canela é citada junto com outras especiarias, como hortelã e açafrão, como parte dos jardins e pomares do amado nação no Cântico dos Cânticos.
- Apocalipse 18:13: Assim como a mirra, a canela é mencionada como parte dos produtos de luxo encontrados na Babilônia, que simbolicamente representa um sistema corrupto.
As referências à canela na Bíblia são em sua maioria simbólicas e poéticas, e não fornecem muitos detalhes sobre seus usos práticos na época. A canela era valorizada por seu aroma e sabor, e era usada tanto na culinária quanto em perfumes e rituais religiosos. Suas aparições na Bíblia contribuem para uma compreensão mais ampla das especiarias e ingredientes importantes na cultura da época.
Estoraque
O estoraque é uma resina aromática que é extraída de árvores do gênero Styrax. Essa resina tem um aroma doce e balsâmico, e foi usada ao longo da história em perfumes, medicamentos e rituais religiosos. Na Bíblia, o estoraque é mencionado como um dos ingredientes em algumas passagens, principalmente associado a rituais religiosos e oferendas. Aqui estão algumas das principais referências ao estoraque na Bíblia:
- Êxodo 30:34-38: Deus instrui Moisés a fazer um incenso sagrado, que incluía estoraque, entre outras especiarias. Esse incenso deveria ser usado no Tabernáculo como parte das oferendas e cerimônias religiosas.
- Números 16:35: Após a revolta de Corá e seus seguidores contra a liderança de Moisés, Deus fez com que um fogo saísse do altar e consumisse os rebeldes, incluindo o incenso de estoraque que eles haviam oferecido.
- Cântico dos Cânticos 4:14: No contexto poético do Cântico dos Cânticos, o estoraque é mencionado junto com outras especiarias e frutas, como parte dos jardins e pomares.
- Apocalipse 18:13: O estoraque é listado como parte dos produtos de luxo encontrados na Babilônia, que simbolicamente representa um sistema corrupto.
Essas referências mostram que o estoraque era valorizado por suas propriedades aromáticas e era usado em contextos religiosos e culturais na antiguidade. Sua presença na Bíblia reflete seu papel nas práticas e crenças da época, particularmente em rituais e oferendas oferecidos a Deus.
Azeite
O azeite é um óleo extraído das azeitonas, o fruto da oliveira. É uma substância valiosa e versátil, usada tanto na culinária quanto em rituais religiosos, medicina e como fonte de iluminação. Na Bíblia, o azeite é mencionado em várias passagens, desempenhando um papel importante em contextos religiosos e culturais. Aqui estão algumas das principais referências ao azeite na Bíblia:
- Êxodo 30:22-33: Deus instrui Moisés a fazer o “óleo da unção sagrada”, composto por uma mistura específica de especiarias e azeite puro de oliva. Esse óleo deveria ser usado para ungir sacerdotes, utensílios e objetos sagrados no Tabernáculo, simbolizando consagração e separação para Deus.
- Êxodo 27:20-21: O azeite é mencionado como combustível para manter a chama do candelabro (menorá) aceso no Tabernáculo. Isso era crucial, pois a iluminação representava a presença de Deus.
- Levítico 2:1-2: O azeite faz parte das ofertas de cereais apresentadas a Deus como uma oferta de gratidão. Era um elemento comum nas ofertas no Templo.
- Deuteronômio 8:7-9: O azeite é mencionado como um dos produtos da Terra Prometida, enfatizando sua importância na alimentação e nutrição.
- Mateus 25:1-13: A parábola das dez virgens inclui o azeite como símbolo da preparação espiritual. As virgens prudentes tinham azeite suficiente para suas lâmpadas, enquanto as imprudentes não tinham.
- Marcos 6:13: Jesus instrui seus discípulos a ungirem os enfermos com azeite, como parte do processo de cura.
- Lucas 7:36-50: Uma mulher pecadora unge os pés de Jesus com azeite perfumado como um ato de adoração e arrependimento.
- Hebreus 1:9: O azeite é simbolicamente mencionado como um símbolo da alegria e favor divino.
Essas referências mostram que o azeite tinha múltiplos usos e significados na cultura bíblica. Era usado para consagração, iluminação, adoração, cura e preparação espiritual. A presença do azeite na Bíblia reflete sua importância tanto na vida cotidiana quanto nas práticas religiosas da época.
Cominho
O cominho é uma planta herbácea da família Apiaceae, cujas sementes são utilizadas como tempero na culinária de várias culturas. As sementes de cominho têm um sabor característico e são valorizadas por suas propriedades aromáticas e medicinais. Na Bíblia, o cominho é mencionado em algumas passagens, principalmente em contextos de culinária, agricultura e referências simbólicas. Aqui estão algumas das principais referências ao cominho na Bíblia:
- Isaías 28:25-27: O cominho é mencionado junto com outras sementes de grãos como cevada e trigo, e é descrito como sendo semeado de maneira adequada e colhido no momento certo. Essa passagem destaca a sabedoria de Deus em ensinar os agricultores a cultivar com sabedoria.
- Mateus 23:23: Jesus critica os fariseus por enfatizarem aspectos menores da lei e negligenciarem “os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”. Ele menciona o dízimo de hortelã, endro (dill) e cominho como exemplos desses detalhes.
- Isaías 28:27: Nesta passagem, o cominho é mencionado como uma das ervas batidas com um bastão e trituradas para separar as sementes. Isso destaca o processo de colheita e preparação das sementes de cominho.
- Mateus 23:23: Novamente, o cominho é mencionado por Jesus como um exemplo de detalhes rituais que não devem obscurecer a importância de princípios mais amplos.
- Isaías 55:10: O cominho é mencionado figurativamente em um contexto poético, onde é comparado à chuva que Deus envia para regar a terra, produzindo alimento para o povo.
Essas referências mostram que o cominho era conhecido e utilizado na cultura bíblica, tanto na agricultura quanto na culinária. As passagens simbólicas e metafóricas também destacam seu uso como um exemplo ilustrativo para transmitir lições espirituais e éticas.
Coentro
O coentro é uma planta cujas sementes e folhas são usadas como tempero na culinária de várias culturas. Suas sementes têm um sabor característico e são valorizadas por suas propriedades aromáticas e medicinais. Na Bíblia, o coentro é mencionado em algumas passagens, principalmente em contextos relacionados à culinária, agricultura e referências simbólicas. Aqui estão algumas das principais referências ao coentro na Bíblia:
- Êxodo 16:31: Quando o povo de Israel estava no deserto, eles recebiam maná como alimento diário. O maná é descrito como tendo um gosto de “bolos de mel” e “óleo”. Alguns estudiosos sugerem que o “óleo” mencionado aqui poderia se referir ao óleo de semente de coentro, que era usado como tempero.
- Números 11:7: Em uma descrição da aparência do maná, é dito que ele se parecia com semente de coentro, branco e com gosto de bolos de mel.
- Êxodo 16:31: Mais uma vez, o coentro é mencionado em relação ao maná, possivelmente indicando que o sabor do maná lembrava os bolos de mel e coentro.
- Isaías 28:25-27: Assim como o cominho, o coentro é mencionado em uma passagem que destaca a sabedoria de Deus em ensinar os agricultores a cultivar com sabedoria. Nesta passagem, o coentro é mencionado como uma planta que é semelhante ao cominho na forma como é semeada e colhida.
- Mateus 23:23: Novamente, assim como o cominho, o coentro é mencionado por Jesus como um exemplo de detalhes rituais que não devem obscurecer a importância de princípios mais amplos.
Essas referências mostram que o coentro era conhecido e usado na cultura bíblica, tanto na alimentação quanto na agricultura. Algumas passagens destacam sua presença no maná, um alimento providenciado por Deus para o povo de Israel durante sua jornada no deserto. Além disso, assim como em outras especiarias, o coentro é usado de forma simbólica para transmitir lições espirituais e éticas.
Hissopo – Orégano
O hissopo é uma planta aromática da família Lamiaceae, conhecida por suas folhas e flores perfumadas. Suas folhas foram historicamente usadas para fins medicinais e rituais. Na Bíblia, o hissopo é mencionado em algumas passagens, principalmente em contextos de purificação e rituais religiosos. Aqui estão algumas das principais referências ao hissopo na Bíblia:
- Êxodo 12:22: O hissopo é mencionado no contexto do ritual da Páscoa. Os israelitas foram instruídos a usar um molho de hissopo para aplicar o sangue do cordeiro sacrificado nas ombreiras e na verga das portas de suas casas, a fim de evitar a praga da morte que Deus enviaria ao Egito.
- Levítico 14:4-7: O hissopo é mencionado nas instruções para a purificação de pessoas e casas contaminadas com lepra. Era usado em conjunto com outros elementos, como cedro e carmesim, para realizar rituais de purificação.
- Números 19:6, 18: O hissopo é usado em um ritual de purificação, onde suas folhas são adicionadas à água de purificação usada para aspergir sobre aqueles que tocaram um cadáver.
- 1 Reis 4:33: O hissopo é mencionado no contexto de uma descrição das habilidades de Salomão em falar sobre várias plantas, desde as maiores até as menores.
- Salmos 51:7: O rei Davi menciona o hissopo em seu salmo de arrependimento. Ele pede a Deus que o purifique com hissopo e ele seja limpo, simbolizando uma purificação espiritual.
- João 19:29: Durante a crucificação de Jesus, uma esponja embebida em vinagre foi fixada em uma vara de hissopo e oferecida a Jesus para beber.
As referências ao hissopo na Bíblia estão principalmente relacionadas a rituais de purificação e simbolizam a necessidade de purificação espiritual e física. Sua presença destaca a importância dos rituais religiosos na cultura e fé dos tempos bíblicos.
Alho
O alho é uma planta bulbosa comestível da família Alliaceae, conhecida por seu sabor forte e aroma característico. Suas propriedades culinárias e medicinais têm sido reconhecidas ao longo da história. Na Bíblia, o alho é mencionado em uma única referência que faz alusão à nostalgia e aos sentimentos dos israelitas em relação ao Egito. Aqui está a principal referência ao alho na Bíblia:
Números 11:5: No relato do Êxodo, quando os israelitas estão no deserto e começam a sentir falta da comida que tinham no Egito, eles dizem: “Lembramo-nos do peixe que comíamos no Egito de graça, e dos pepinos, dos melões, dos porros (cebolas), dos alhos porros (alhos)”. Nesta passagem, o alho é mencionado como um dos alimentos que os israelitas recordam com saudade.
Essa referência ao alho destaca como os israelitas, durante sua jornada pelo deserto após a libertação do Egito, sentiam falta dos alimentos que tinham antes, incluindo ingredientes como o alho. A menção ao alho nesse contexto serve para ilustrar a situação e as lembranças do povo, mas não tem uma conotação religiosa ou ritualística como outras especiarias mencionadas na Bíblia.
Sal
O sal é um mineral essencial para a vida, sendo historicamente valorizado como um tempero e conservante de alimentos. Na Bíblia, o sal é mencionado em várias passagens com significados simbólicos e culturais, muitas vezes relacionados à aliança, sabedoria e pureza. Aqui estão algumas das principais referências ao sal na Bíblia:
- Levítico 2:13: As ofertas de cereais apresentadas a Deus deviam conter sal. O sal simbolizava a aliança inquebrável entre Deus e o povo, representando a durabilidade e permanência da relação.
- Números 18:19: Deus concede aos levitas o “sal da aliança”. Isso reforça o papel do sal como um símbolo da relação especial entre Deus e o povo escolhido.
- 2 Reis 2:19-22: O profeta Eliseu cura as águas amargas de Jericó adicionando sal. Isso sugere que o sal também era associado à purificação e cura.
- Mateus 5:13: Jesus se refere aos seus seguidores como “sal da terra”, sugerindo que eles têm um papel purificador e preservador na sociedade, assim como o sal preserva os alimentos.
- Colossenses 4:6: Paulo aconselha os cristãos a “falar com graça, temperada com sal”, indicando a importância de palavras sábias e edificantes.
- Ezequiel 16:4: Deus, falando de Israel, diz: “Nem foste salgada com sal, nem envolta em panos”. Esta metáfora sugere que Israel não havia sido consagrada nem mantido sua pureza.
- Marcos 9:49-50: Jesus fala sobre o sal como algo bom, mas adverte sobre perder seu sabor. Isso pode ser interpretado como uma exortação para os discípulos permanecerem fiéis e influentes no mundo.
Essas referências mostram como o sal era visto como um símbolo de aliança, purificação, influência e sabedoria. Ele era usado para transmitir lições espirituais e éticas nas escrituras, destacando a importância do relacionamento entre Deus e o ser humano, bem como o papel dos seguidores de Deus na sociedade.
Manjericão
O manjericão é uma erva aromática conhecida por seu aroma e sabor característicos. Suas folhas são usadas na culinária e também têm sido associadas a propriedades medicinais. Na Bíblia, o manjericão não é mencionado diretamente pelo nome, mas há uma passagem que é frequentemente interpretada como possivelmente referindo-se a essa planta aromática.
A possível referência ao manjericão na Bíblia é encontrada em Êxodo 30:34, onde Deus instrui Moisés a fazer um incenso sagrado: “E o Senhor disse a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque e onicha, e gálbano; estas especiarias e o óleo puro de oliva”. A palavra “especiarias aromáticas” é traduzida do termo hebraico “ketziah,” que não é amplamente conhecido. Alguns estudiosos acreditam que “ketziah” poderia se referir ao manjericão, mas essa interpretação não é unânime.
Portanto, ao contrário de outras especiarias que têm referências claras na Bíblia, o manjericão tem uma presença mais incerta. A interpretação do termo “ketziah” como manjericão é uma possibilidade, mas não é definitiva.
Açafrão
O açafrão é uma especiaria valiosa obtida dos estigmas da flor da planta Crocus sativus. Conhecido por sua cor amarela intensa e sabor marcante, o açafrão é usado na culinária, na produção de corantes e também tem sido tradicionalmente usado por suas propriedades medicinais. Na Bíblia, o açafrão é mencionado em algumas passagens, principalmente em contextos de perfumes, fragrâncias e metaforicamente.
No entanto, é importante notar que a referência direta ao açafrão não é tão comum na Bíblia, e a maioria das menções se relaciona mais à ideia de fragrâncias agradáveis e aromas perfumados. Aqui estão algumas das principais referências ao açafrão na Bíblia:
- Cântico dos Cânticos 4:14: No Cântico dos Cânticos, o açafrão é mencionado como parte dos jardins e pomares do amado nação. A frase “e açafrão, bálsamo” é frequentemente interpretada como referência ao açafrão como uma especiaria valiosa.
- Êxodo 30:23: Embora a palavra “açafrão” não seja especificamente usada, o verso fala sobre a preparação de óleo da unção sagrada, que inclui várias especiarias. Alguns estudiosos acreditam que o termo “cássia” nessa passagem pode se referir ao açafrão.
- Isaías 35:1-2: Este trecho fala sobre a alegria do deserto florescer e se alegrar. As especiarias mencionadas, incluindo “açafrão”, simbolizam a beleza e a renovação.
- Êxodo 35:28: Em uma lista dos materiais usados na construção do Tabernáculo, especiarias como “açafrão” são mencionadas.
As referências ao açafrão na Bíblia são menos frequentes e muitas vezes indiretas, mas destacam sua importância cultural e simbólica. O açafrão era valorizado por suas qualidades aromáticas e associado a belezas e fragrâncias agradáveis. Eu espero que esta pequena lista ajude-os a perfumar e temperar ainda mais o seu lar. Porém o mais importante é que o bom perfume de Yeshua possa exalar de nossas vidas fim de transformar outras vidas que estão carentes de transformação.