A palavra “פאר” (pronunciada como “pa’ar” ou “pe’er”) em hebraico, que pode ser traduzida como “luz” ou “glória”, é frequentemente utilizada na Bíblia para descrever a manifestação brilhante da presença divina ou a glória de Deus. Ela aparece em várias passagens do Antigo Testamento, especialmente nos salmos e nos profetas, para descrever a majestade e a beleza de Deus, bem como a Sua presença radiante. Por exemplo, no Salmo 104:1, encontramos: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade.” Nesta passagem, “glória” é uma tradução de “פאר”. Essa palavra também é usada em contextos onde a luz física é mencionada, mas muitas vezes carrega uma conotação espiritual ou divina, destacando a ideia de que a luz de Deus é uma fonte de orientação, verdade e esperança para Seu povo. Aqui estão mais algumas referências bíblicas onde a palavra “פאר” é utilizada no Antigo e no Novo Testamento: Peer Antigo Testamento: Peer no Novo Testamento: Em hebraico, alguns sinônimos de “פאר” (pe’er) incluem: Em inglês, as traduções comuns de “פאר” (pe’er) incluem: Essas passagens destacam como a “פאר” está intimamente associada à presença divina, à manifestação da glória de Deus e à iluminação espiritual.
O Conceito de Chesed na Bíblia
A palavra em hebraico “חסד” (pronunciada “chesed” ou “hesed”) é uma das palavras mais ricas e profundas na Bíblia hebraica (o Antigo Testamento). É um termo que abrange uma variedade de significados, e sua tradução para o português pode variar dependendo do contexto. A palavra é frequentemente traduzida como “bondade”, “graça”, “misericórdia”, “amor leal” ou “amor incondicional”. Vou explicar seu uso na Bíblia com algumas referências e textos relevantes: O Conceito de Chesed no Novo Testamento Embora a palavra “חסד” não seja usada diretamente no Novo Testamento grego, muitos dos conceitos associados a ela são expressos por meio de palavras como “χάρις” (charis) e “ἔλεος” (eleos), que são traduzidas como “graça” e “misericórdia”, respectivamente. Aqui estão alguns textos e exemplos relevantes do Novo Testamento que refletem os princípios de חסד: Embora as palavras específicas possam ser diferentes no Novo Testamento, os conceitos de graça, misericórdia e amor incondicional refletem os mesmos princípios de חסד encontrados no Antigo Testamento. Esses textos demonstram como esses princípios continuam relevantes e significativos na fé cristã. Em todos esses exemplos, “חסד” descreve a bondade, misericórdia, fidelidade e amor incondicional de Deus para com seu povo. É um conceito fundamental na teologia do Antigo Testamento e é frequentemente usado para expressar a natureza do relacionamento entre Deus e seu povo, bem como a maneira como as pessoas devem se relacionar umas com as outras.
Pessach – Páscoa Judaica e o significado especial da Matzá
Comemorar a Páscoa Judaica com pães ázimos é uma tradição profundamente enraizada na cultura judaica, e sua importância remonta aos tempos antigos, à época da libertação do povo de Israel da escravidão no Egito, conforme descrito no livro do Êxodo na Bíblia. Os pães ázimos, ou matzot, são um elemento central na celebração da Páscoa Judaica, também conhecida como Pesach. Durante essa festividade, os judeus relembram a jornada de seus antepassados rumo à liberdade, quando, segundo a narrativa bíblica, não tiveram tempo para fermentar o pão antes de sua partida apressada do Egito. Assim, o pão sem fermento simboliza a pressa e a urgência da libertação, além de representar a humildade e a simplicidade. A Páscoa Judaica no Cristianismo No contexto do Cristianismo, a Páscoa Judaica também é significativa, pois Jesus celebrou a festa da Páscoa com seus discípulos antes de sua crucificação. Durante a Última Ceia, que ocorreu durante a Páscoa Judaica, Jesus compartilhou pão e vinho com seus discípulos, instituindo assim a Eucaristia, um dos sacramentos cristãos mais importantes. O pão ázimo utilizado durante a Última Ceia tem uma conexão simbólica com os pães ázimos da Páscoa Judaica, enfatizando a continuidade entre a tradição judaica e o cristianismo. Em termos teológicos, Jesus é visto como o cumprimento das profecias messiânicas do Antigo Testamento. Ele é considerado o “Cordeiro de Deus”, cujo sacrifício é entendido como a libertação definitiva da humanidade do pecado e da morte. Nesse sentido, a celebração da Páscoa cristã está intrinsecamente ligada à Páscoa Judaica, pois Jesus é entendido como o sacrifício pascal definitivo. Referências bíblicas sobre a Matzá Jesus, o Pão e o Vinho Portanto, Jesus é compreendido pelos cristãos como o Pão da Vida e o Vinho da Nova Aliança, elementos centrais na celebração da Eucaristia, que representam sua presença contínua entre os fiéis e seu sacrifício redentor. Esses elementos da Páscoa são fundamentais para a compreensão da fé cristã e para a experiência espiritual dos crentes. Essas referências bíblicas destacam a conexão entre a Páscoa Judaica e a figura de Jesus como o Messias e Salvador, além de ressaltar a continuidade entre as tradições judaicas e cristãs. Como preparar pães ázimos para a Páscoa Judaica, também conhecidos como matzá. Ingredientes: Instruções: E pronto! Você tem seus pães ázimos prontos para a Páscoa Judaica. Eles são tradicionalmente consumidos como parte das refeições durante a Páscoa, especialmente durante a ceia cerimonial, o Seder.
Qual é o verdadeiro significado da Páscoa?
Imagine que cada pessoa, antes de encontrar a fé em Jesus Cristo, está em uma condição espiritual semelhante à escravidão no Egito. Assim como os israelitas estavam sob o jugo da opressão egípcia, os crentes em Jesus estavam escravizados pelo poder do pecado e separados de Deus. Essa analogia destaca como a história da libertação dos israelitas do Egito pode ser entendida como uma metáfora poderosa para a experiência espiritual da libertação do pecado através de Jesus Cristo. Assim como os israelitas foram resgatados da escravidão física, os crentes em Jesus são resgatados da escravidão espiritual, recebendo a promessa de vida eterna e comunhão com Deus. A Páscoa Judaica, conhecida como Pessach em hebraico, e a Páscoa Cristã são duas celebrações religiosas distintas, mas ambas possuem significados importantes em suas respectivas tradições. Embora tenham origens e significados diferentes, ambas as celebrações possuem profundos valores espirituais e culturais para as comunidades judaica e cristã, respectivamente. Ao considerarmos o significado da Páscoa Cristã à luz da Páscoa Judaica, podemos encontrar uma conexão profunda entre essas duas celebrações. A Páscoa Cristã tem suas raízes na Páscoa Judaica, e entender essa conexão pode fornecer uma perspectiva mais completa do significado da ressurreição de Jesus Cristo para os cristãos. Portanto, ao ler sobre a Páscoa Cristã à luz da Páscoa Judaica, vemos como essas duas celebrações estão interligadas, com a Páscoa Judaica servindo como prelúdio e fundamento para a compreensão cristã da redenção e da salvação através de Jesus Cristo. Essa conexão reforça o significado espiritual e o impacto duradouro da Páscoa para os cristãos em todo o mundo. A Grande Lição da Pásco A Páscoa Judaica e Cristã ensinam lições profundas sobre libertação, redenção e esperança. Na Páscoa Judaica, aprendemos sobre a importância da fé e da obediência a Deus, lembrando-nos de que Ele é capaz de nos libertar de qualquer forma de opressão. A celebração da Páscoa Cristã nos lembra do sacrifício supremo de Jesus Cristo e da vitória sobre o pecado e a morte, oferecendo-nos a esperança da salvação e da vida eterna. Ambas as festividades nos incentivam a refletir sobre a importância da fé, da justiça, do perdão e da renovação espiritual, mostrando-nos que, mesmo nas circunstâncias mais sombrias, há sempre a promessa da libertação e da luz. Êxodo 12:13: “O sangue vos servirá de sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei adiante, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito.” 1 Coríntios 5:7: “Purificai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós.” 1 Pedro 1:3: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” Desde Sião, Miguel Nicolaevsky